É uma doença comum à população brasileira. Sua principal característica é quando o conteúdo que está no estômago reflui em direção ao esôfago (uma espécie de tubo que conduz os alimentos da boca ao estômago). Como o conteúdo do estômago normalmente é ácido, acaba lesando a parede do esôfago, pois esta não possui estrutura fisiológica para suportar esse ambiente.
Estima-se que cerca de 10 a 20% da população mundial sofra com este mal. Os principais sintomas aos quais se deve alertar são: sensação de queimação e dor no local do estômago e ao longo do osso esternal, dificuldade para deglutir os alimentos, episódios de regurgitação - quando o alimento já deglutido pode regurgitar até a boca e outros.
O que poucas pessoas sabem é que há métodos de reeducação que podem melhorar o aspecto do refluxo. É o chamado tratamento comportamental. A importância de cuidar-se com relação à esta doença é maior quando observamos para onde ela pode evoluir. Desde pneumonias por aspiração do conteúdo gástrico até o surgimento de câncer.
O tratamento comportamental é baseado em: elevação da cabeceira da cama em cerca de 15cm, evitar ao máximo deitar-se após qualquer tipo de refeição, moderar a ingestão de alguns alimentos como gorduras, cítricos, café, bebidas alcoólicas, menta, hortelã, molho de tomate, chocolate, condimentos. Se é tabagista, a cessação é fundamental, pois é um dos fatores que mais agridem. Evitar a ingestão de muito líquido durante as refeições e em obesos, deve haver redução de peso.
O básico é isso, para outras formas de tratamento, principalmente as farmacológicas, procure consultar-se com um médico gastroenterologista para obter a conduta mais adequada.`
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